A recente morte do jornalista e apresentador Cid Moreira, aos 97 anos, nesta quinta-feira, 03, evidenciou uma antiga disputa familiar pela herança entre os filhos do comunicador, Roger e Rodrigo Moreira, e a esposa do falecido, Fátima Sampaio Moreira, que foi acusada de dilapidar o patrimônio da família. Juntamente a isto, veio uma investigação por parte do Ministério Público do Rio de Janeiro, em 2023, e a controversa vontade do jornalista, declarada publicamente, de deserdar seus filhos, alegando injúria e difamação grave.

Este caso levantou questões jurídicas complexas sobre os direitos de herança dos envolvidos, especialmente se forem firmados em território brasileiro, que tende a ter processos mais complexos e morosos. A principal motivação da ação judicial em questão é a contestação do testamento de Cid, onde os filhos foram excluídos, enquanto a sua esposa se tornou a principal beneficiária. Nesse sentido, há estratégias que podem ser aplicadas à sucessão de grandes fortunas para evitar conflitos como esse e estabelecer uma sucessão de maneira mais objetiva, seguindo a vontade explícita do antigo dono dos bens.

Direitos sucessórios praticados no Brasil

Atualmente, há duas principais formas de receber uma herança: através de uma sucessão legítima, regida por uma ordem legal, e sucessão testamentária, regida por um testamento. O Código Civil determina, a partir da Lei nº 10.406/2002, que 50% do patrimônio seja reservado obrigatoriamente para seus herdeiros necessários, que são os filhos, ou cônjuge (podendo este concorrer com os descendentes) e, por fim, os ascendentes – pais, avós e bisavós (se não haver descendentes nem cônjuge sobrevivente). 

No caso do Cid Moreira, a sucessão da posse dos bens foi declarada de forma testamentária, porém sem a menção dos filhos, o que motivou a disputa familiar pela herança. Apesar disso, a vontade do falecido pode não ser atendida, já que a lógica do sistema sucessório brasileiro visa garantir os direitos de todos os herdeiros necessários, equilibrando a liberdade testamentária com a preservação dos interesses de descendentes, cônjuges e ascendentes. Isso abre margem para contestação e gera riscos ao patrimônio, mesmo que tenha um objetivo de proteger os interesses dos envolvidos. 

Cid Moreira entre os filhos: Rodrigo Moreira (à esquerda), Roger Moreira (à direita)

Estratégia para obter autonomia na divisão de bens 

Há um sistema jurídico, conhecido mundialmente como Common Law, que permite maior controle e autonomia sobre a divisão de bens em caso de sucessão. Esse sistema tem origem inglesa e é amplamente difundido e praticado em países como Estados Unidos, Canadá, Reino Unido entre outros, que são referência quando se trata de controle patrimonial e heranças. Utilizar essa estratégia associada a um robusto planejamento patrimonial pode ser determinante para que a sucessão aconteça de forma objetiva e prevista.

O regimento de heranças neste sistema acontece tanto por leis estatutárias quanto por precedentes judiciais, o que implica positivamente nas decisões dos tribunais em relação à interpretação e aplicação prática das leis, tornando o processo previsível e confiável. Além disso, na Common Law é possível flexibilizar o planejamento patrimonial de forma personalizada, permitindo a estruturação de holdings internacionais, LLCs, mecanismos de sucessão e trusts, o que tem grande valia em casos como os de Cid Moreira e similares.

Com sua offshore ou trust em uma jurisdição adepta do Common Law, você pode:
  1. Ser proprietário de holdings internacionais, com os beneficiários no quadro societário;
  2. Criar mecanismos e contratos para que os bens sejam distribuídos da forma planejada e ditar as condições para tal;
  3. Contratar advogados ou empresas que sejam executores para administrar a herança e gerenciar o processo de sucessão no pós-morte;
  4. Criar trusts para garantir mais proteção aos ativos e executar o planejamento sucessório;
  5. Preservar o patrimônio para os herdeiros através de um planejamento fiscal visando a redução da carga tributária;
  6. Simplificar o processo de sucessão, ou evitá-lo, em caso de transferência de bens em vida;
  7. Minimizar disputas e trazer mais clareza e autoridade legal para o planejamento patrimonial;
  8. Favorecer uma mediação em caso de conflitos e solucionar uma disputa por herança de forma mais rápida.

Defina uma estratégia para proteger o seu patrimônio

Para quem busca uma autonomia testamentária e mais proteção para o patrimônio, utilizar jurisdições com sistema de Common Law é uma excelente estratégia, que oferece maior flexibilidade ao testador, permitindo mais liberdade para dispor de seus bens. Enquanto o sistema brasileiro é rígido, focando na proteção dos laços familiares, o Common Law, quando alinhado a outros recursos baseados em objetivos personalizados, pode fortalecer legalmente o testamento e concretizar a sucessão. 

No entanto, para que a divisão de bens ocorra de maneira prevista, é imprescindível que a estruturação de um planejamento patrimonial seja realizado por profissionais capacitados e especializados no setor. A TelliCoJus conta com uma equipe multidisciplinar de especialistas que oferecem suporte completo durante todo o processo de blindagem patrimonial, garantindo que todas as estratégias e o planejamento patrimonial estejam alinhados às legislações aplicáveis e aos objetivos específicos de cada cliente.

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