Descubra todos os benefícios de possuir uma offshore e qual é a melhor jurisdição para a sua empresa

Você sabia que existem países que possuem baixa ou nenhuma tributação para determinadas operações, podendo chegar a 0%? E que nessas jurisdições, você pode garantir vantagens significativas para a sua empresa, como otimização tributária, mais segurança e blindagem para os seus negócios e patrimônio? 

Através da internacionalização de negócios é possível melhorar e expandir sua operação, reduzindo ou até mesmo zerando seus impostos ao abrir uma empresa em território internacional. Esses países dispõem de sistemas mais robustos e confiáveis no que diz respeito a política fiscal e monetária, atuando como verdadeiros refúgios para empresários que estão se sentindo sufocados com a alta carga tributária e insegurança jurídica do Brasil.

Com base em uma pesquisa aprofundada realizada pelo time de especialistas da TelliCoJus, elencamos as melhores e mais vantajosas jurisdições para internacionalizar a sua empresa em 2025, destacando as principais características desses territórios, como a baixa ou nenhuma tributação, maior privacidade para empresários e maiores oportunidades para negócios globais.

Por que países offshore não cobram impostos?

Diferentemente do Brasil, que cobra muitos impostos em vários âmbitos e possui uma das maiores cargas tributárias do mundo, cujo Imposto sobre Valor Agregado (IVA) beira a 28%, alguns países vão no sentido oposto, atraindo negócios e investidores internacionais por meio de incentivos fiscais. Essa estratégia cria um ambiente favorável, com baixa tributação para empresas que possuem determinadas operações e estão inseridas em alguns setores, que mencionaremos a seguir.

Porém, primeiro é importante destacar as motivações por trás desses incentivos. Em geral, os países do mundo que se destacam por possuírem baixos impostos são ilhas ou pequenas nações continentais. Elas adotam uma estratégia diferente das grandes nações, com o intuito de atrair capital estrangeiro, já que por serem pequenas em território, não possuem recursos naturais ou fortes indústrias locais. Dessa forma, elas conseguem gerar receitas de outras maneiras, com taxas administrativas, com o turismo, com licenciamento, serviços financeiros e investimentos imobiliários.

Assim, esses países passam a implementar várias medidas benéficas para as empresas, gerando um grande fluxo de capital, que sai dos grandes países, em geral considerados infernos fiscais, e indo até os territórios offshore. Podemos citar as Ilhas Cayman, por exemplo, que não possuem impostos para algumas situações como: vender ações, ETFs, títulos de dívida soberana, criptomoedas e uma variedade de outros ativos que concedem lucro na operação, mas sem a necessidade de pagar impostos.

Negócios que mais se beneficiam das jurisdições offshore

Algumas operações empresariais podem ser beneficiadas ao estruturar os seus negócios em uma jurisdição offshore, especialmente aquelas que possuem um modelo de negócio digital, com alta escalabilidade e rentabilidade, que são:

• Startups e SaaS (Software as a Service): Empresas de software podem operar globalmente sem precisar de uma sede física, aproveitando a flexibilidade e os benefícios de uma jurisdição offshore.
• Infoprodutores e educação online: Criadores de cursos digitais, e-books e mentorias podem reduzir impostos e otimizar a operação ao vender para clientes internacionais por meio de uma estrutura offshore.
• Games e entretenimento digital: Desenvolvedores de jogos e plataformas de streaming podem se beneficiar de menor tributação sobre suas receitas. 
• E-commerce (lojas virtuais e marketplaces): Empresas que vendem produtos internacionalmente podem otimizar a tributação e melhorar sua logística usando uma offshore.
• Dropshipping: Empresários que trabalham com Drop podem reduzir burocracias e impostos com offshore ao negociarem produtos vindos de fornecedores estrangeiros.
• Consultorias e profissionais autônomos internacionais: Prestadores de serviços remotos, como consultores, freelancers, designers, programadores, dentre outros, podem estruturar uma empresa com menos tributação e barreiras regulatórias, recebendo em moedas fortes, como dólar e euro.

Além dos setores empresariais mencionados, há inúmeras outras estratégias que podem ser aplicadas para gestão de ativos e investimentos, seja para:

1) Blindar patrimônios e facilitar a sucessão familiar; 

2) Para otimizar os impostos sobre lucros financeiros de investidores de alto patrimônio; 

3) Para adquirir e gerir imóveis em países que possuem impostos elevados sobre propriedades;

4) Ou para fintechs e empresas de criptomoedas poderem operar sem restrições pesadas.

As principais jurisdições offshore globais

Jurisdições com sistemas internacionais de negócios atraem cada vez mais a atenção de empresários e investidores que buscam maior proteção patrimonial, expansão de negócios e planejamento tributário e regulatório para suas empresas operacionais. A maioria das jurisdições importantes que existem atualmente se desenvolveu em torno de dois polos geopolíticos principais:

1. Polo Inglês: Isso inclui territórios de influência da Coroa Britânica, como Jersey, Guernsey e a Ilha de Man; Os Territórios Ultramarinos Britânicos, como as Ilhas Cayman, Bermudas, Ilhas Virgens Britânicas, São Vicente e Granadinas e Gibraltar; e colônias imperiais britânicas que se tornaram independentes, como Hong Kong, Singapura, Bahamas, Bahrein e Dubai.
2. Polo Europeu: formado por países como Holanda, Luxemburgo, Irlanda e, é claro, Suíça e Liechtenstein.

Há, ainda, outras jurisdições que não fazem parte desses polos, mas que são relevantes para o cenário global. São elas: o Panamá, Seychelles, Ilhas Maurício, Vanuatu, Porto Rico, entre outros.

Melhores países para empresas Offshore em 2025

Alguns desses países mencionados acima possuem regulações favoráveis a negócios internacionais e empresas em geral, e por isso, adotam um sistema tributário flexível para atrair empresários do mundo todo. São Vicente e Granadinas, por exemplo, é uma jurisdição que não cobra imposto sobre o ganho de capital, nem sobre dividendos, e nem sobre renda auferida no exterior. Esse território também não tributa patrimônios, revelando ser um país ideal para estruturar sua empresa offshore, já que isenta tantos impostos e tributa apenas as atividades econômicas que ocorrem dentro do seu território.

Além desse, outros países também adotam sistemas de tributação territorial, mas ainda mantêm seus sistemas internacionais de negócios, onde as atividades que ocorrem no exterior são isentas de tributação no país. A exemplo do Panamá e Ilhas Virgens Britânicas (BVI), jurisdições reconhecidas internacionalmente por serem atrativas para empresas que atuam globalmente, desde que não ofereçam serviços a residentes.

Em contrapartida, há jurisdições que adotam um modelo tributário extraterritorial (renda global), como o Brasil, por exemplo, cuja arrecadação de impostos recai também sobre empresas sediadas no país, mesmo que prestem serviços no exterior. Esse tipo de jurisdição deve ser evitada, se o seu objetivo é a otimização de impostos e blindagem patrimonial.

Países que zeram impostos para empresas offshore

Abaixo estão as principais jurisdições offshore elencadas pelos especialistas da TelliCoJus, que permitem que empresas estrangeiras operem sem pagar impostos. Ter uma estrutura nesses territórios pode ser extremamente vantajoso para planejamento patrimonial e estratégias de expansão global, sendo necessária uma análise mais específica do tipo de negócio ou patrimônio a ser internacionalizado, para garantir o aproveitamento de todos os benefícios já citados.

🇰🇾 Ilhas Cayman

As Ilhas Cayman são conhecidas por sua política fiscal altamente vantajosa. Empresas residentes no país estão isentas de impostos sobre ganho de capital, permitindo que ativos como ações, ETFs, títulos soberanos e criptomoedas sejam negociados sem incidência tributária.

🇻🇬 Ilhas Virgens Britânicas (BVI)

Seguindo um modelo semelhante, as BVI isentam empresas offshore de impostos sobre lucros e dividendos provenientes de atividades externas. Apesar das recentes exigências de documentação contábil mais rigorosa, causada por pressões externas cujos objetivos era impor maior regulação, o país continua sendo um dos principais destinos para estruturação empresarial.

🇻🇨 São Vicente e Granadinas

Localizado no Caribe, São Vicente e Granadinas oferece um dos maiores níveis de privacidade para empresários. O país não tributa ganhos de capital, dividendos ou renda auferida no exterior, garantindo segurança e proteção patrimonial para empresários que possuem empresas offshore em seu território.

Países com baixa tributação para estruturas offshore

Nem todas as jurisdições isentam totalmente os impostos para empresas offshore, mas algumas delas podem oferecer uma redução considerável da carga tributária, tornando as taxas efetivas baixas em comparação a média mundial. Esses países disponibilizam mecanismos que permitem diminuição dos tributos, que podem ser amplamente deduzidos por várias ferramentas contábeis disponíveis.

🇸🇬 Singapura

Com uma taxa nominal de 17% sobre o faturamento, Singapura permite deduções fiscais que podem reduzir a tributação efetiva para 8,5% para empresas offshore. O país também se destaca por sua excelente reputação internacional e robusto sistema financeiro.  Ou seja, uma empresa sediada nesse país terá acesso a um excelente sistema regulatório, forte sistema financeiro, baixos impostos efetivos e abrangência global.

🇲🇹 Malta

Embora tenha uma taxa nominal de 35% sobre os lucros empresariais, Malta reembolsa até 6/7 desse valor, resultando em uma tributação efetiva de apenas 5%, sendo até mesmo inferior à tributação efetiva de Singapura. Essa característica faz do país uma excelente opção para empresas financeiras e de tecnologia, como estruturas patrimoniais, empresas financeiras, gambling entre outros. Além disso, essa jurisdição possui a vantagem de conectar o seu negócio a bancos britânicos e serviços financeiros do leste europeu, ao mesmo tempo.

Estruturação offshore na jurisdição certa é a melhor estratégia

Para empresas e investidores que buscam eficiência tributária, expansão global e segurança patrimonial, escolher a jurisdição certa é um passo estratégico essencial. Seja através de um sistema tributário territorial ou de regimes de baixa tributação, as opções são diversas e podem ser otimizadas de acordo com as necessidades específicas de cada negócio. Se você gostaria de entender qual o país mais se adequa aos seus objetivos e qual deles é mais estratégico para o setor em que você atua, fale com a TelliCoJus para ter o seu negócio analisado por nossos especialistas.

Não perca a chance de se unir a uma rede de empresários que já estão expandindo suas empresas e ativos e colhendo os frutos do processo de Internacionalização de Negócios e Blindagem Patrimonial. Entre em contato conosco hoje mesmo e descubra com a TelliCoJus qual é a melhor jurisdição para expandir e blindar a sua empresa e o seu patrimônio de forma segura e eficaz.