Como abrir uma empresa nos Estados Unidos em 2025: guia completo para internacionalizar com segurança
Abrir uma empresa nos Estados Unidos é uma das estratégias mais eficazes para empresários brasileiros que buscam expansão internacional com segurança jurídica, blindagem patrimonial e eficiência fiscal. Com um processo cada vez mais acessível e digitalizado, estruturar uma empresa no mercado norte-americano deixou de ser um desafio restrito a grandes multinacionais, tornando-se uma alternativa concreta também para empresas digitais, holdings patrimoniais e operações comerciais globais. Neste artigo, você vai entender o passo a passo para abrir uma empresa nos Estados Unidos em 2025 com respaldo legal, planejamento tributário e estrutura bancária internacional. Apresentamos os 7 passos indispensáveis para uma operação sólida, além das atualizações mais recentes do IRS, exigências de KYC e estratégias que transformam sua empresa em um negócio global de verdade, blindado, eficiente e escalável.
Vale a pena abrir empresa nos EUA atualmente?
A pressão tributária no Brasil, combinada com instabilidades políticas e jurídicas, tornou a internacionalização uma medida de proteção tão importante quanto lucrativa para empresas que buscam eficiência tributária e credibilidade global. É por isso que abrir uma empresa nos Estados Unidos é uma estratégia segura e eficaz para empresários brasileiros que buscam crescimento internacional.
E essa deixou de ser uma opção restrita a grandes corporações, já que com o avanço da digitalização, abrir um negócio em solo americano pode ser feito à distância, com suporte especializado, sem exigência de residência nos EUA. Mais do que uma tendência, abrir uma empresa nos Estados Unidos se tornou uma necessidade estratégica para quem não quer limitar o próprio negócio às incertezas do cenário nacional brasileiro.
Vantagens fiscais e de blindagem patrimonial
O ambiente de negócios dos Estados Unidos é reconhecido mundialmente por sua segurança jurídica, previsibilidade fiscal e receptividade a empresas estrangeiras. Para quem busca expandir internacionalmente com inteligência, abrir uma empresa nos Estados Unidos representa uma forma eficaz de reduzir a carga tributária legalmente e estruturada.
Diversos estados norte-americanos oferecem regimes fiscais vantajosos, que permitem uma tributação reduzida ou até nula sobre lucros gerados fora do país, desde que a empresa não tenha clientes ou atividades nos EUA. Essa combinação é especialmente estratégica para negócios digitais, holdings patrimoniais e operações internacionais.
Além dos benefícios fiscais, essa estruturação proporciona blindagem patrimonial real e eficaz, protegendo ativos pessoais e empresariais contra riscos comuns no Brasil, como instabilidade política, ações judiciais excessivas, alta carga tributária e desvalorização cambial.
Para empresários com faturamento mensal acima de R$ 300 mil ou patrimônio superior a R$ 5 milhões, essa alternativa não é somente uma vantagem: é uma urgência estratégica.
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Acesso a capital e credibilidade global
Abrir uma empresa nos Estados Unidos também é um passo essencial para quem deseja ampliar a credibilidade da marca no mercado internacional e acessar oportunidades de capital que não estão disponíveis para empresas brasileiras.
Uma empresa registrada em território americano, com EIN (equivalente ao CNPJ), endereço nos EUA e documentação em conformidade, transmite robustez institucional e aumenta o grau de confiança de bancos, fintechs, investidores e plataformas globais.
Com essa estrutura, é possível:
- Abrir contas em instituições financeiras norte-americanas (inclusive sem precisar viajar);
- Integrar meios de pagamento internacionais com maior facilidade (como Stripe, Payoneer e Mercury);
- Acessar marketplaces estrangeiros (Amazon, eBay, Etsy, etc.);
- Buscar capital via venture capital, private equity ou linhas de crédito em dólar;
- Operar com maior previsibilidade financeira, separando os fluxos nacionais e internacionais.
Para empresas digitais, startups ou holdings patrimoniais, essa presença global se transforma em vantagem competitiva: não apenas reduz custos, mas também aumenta o potencial de escalabilidade e diversificação em moedas fortes.

Passo a passo para abrir sua empresa nos EUA
Agora que você já entende os benefícios, chegou o momento de conhecer os 5 passos essenciais para abrir uma empresa nos Estados Unidos com segurança, legalidade e eficiência.
Cada etapa exige atenção a detalhes que podem impactar diretamente na sua estrutura fiscal, acesso a bancos internacionais e conformidade com as novas regras de compliance. Por isso, recomendamos que esse processo seja conduzido com apoio especializado para evitar erros e gargalos.
1. Definir o tipo societário: LLC × C‑Corp × S‑Corp
O primeiro passo para abrir uma empresa nos Estados Unidos é escolher o tipo societário ideal, pois ele afeta diretamente a tributação, a estrutura administrativa e a forma de relacionamento com o governo americano.
Impactos tributários para não‑residentes
O modelo mais utilizado por brasileiros que desejam operar de forma internacional é a LLC (Limited Liability Company). Essa estrutura oferece simplicidade de gestão, flexibilidade contratual e, em muitos casos, a possibilidade de tributação como “entidade disregarded”, ou seja, onde os lucros não são tributados nos EUA se a empresa não tiver operações nem clientes no país.
Já a C‑Corp (Corporation padrão) é recomendada para empresas que planejam buscar investidores, emitir ações ou escalar com estrutura robusta. O ponto de atenção está na chamada “dupla tributação”: primeiro no nível da empresa e depois no nível dos acionistas, sobre os dividendos distribuídos.
A S‑Corp, por sua vez, só está disponível para residentes e cidadãos americanos, o que a torna inacessível para estrangeiros. Portanto, não é uma opção válida para brasileiros não-residentes.
Dica de especialista: Se sua prioridade é simplicidade tributária e facilidade de manutenção, a LLC é ideal. Mas, se há planos de captação de investimento em breve, considere iniciar com LLC e migrar para C‑Corp no momento certo.
Comparativo de custos de manutenção anual
Em termos de custos fixos, a manutenção de uma LLC costuma ser mais econômica do que uma C‑Corp. Em média:
- LLC: entre US$ 300 a US$ 800 por ano (varia conforme o estado);
- C‑Corp: entre US$ 600 a US$ 1.200 por ano (considerando taxas + relatórios + contador).
Esses valores não incluem custos com contabilidade ou compliance, que são obrigatórios mesmo para empresas sem movimentação. Mais adiante, abordaremos essas exigências detalhadamente.
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2. Escolher a jurisdição ideal para a sua estrutura (Delaware, Flórida, Wyoming…)
A segunda decisão estratégica é escolher onde sua empresa será registrada. Os Estados Unidos possuem 50 estados com legislações distintas, e alguns se destacam por oferecer benefícios fiscais e mais privacidade ao empreendedor internacional.
Critérios: taxa estadual, privacidade e compliance
Na hora de escolher o estado ideal para registrar sua empresa nos EUA, três critérios devem ser considerados com atenção: taxas estaduais, grau de privacidade e exigências de compliance.
As taxas variam bastante entre os estados, podendo ir de US$ 50 a mais de US$ 500 por ano. Em relação à privacidade, alguns estados como Delaware e Novo México se destacam por não exigirem a divulgação pública dos sócios, o que garante maior sigilo. Já a Flórida adota um modelo de quadro societário aberto, onde as informações dos proprietários ficam acessíveis publicamente.
Delaware permanece como a jurisdição mais popular entre empresários estrangeiros, graças ao seu histórico pró-negócios e à blindagem jurídica oferecida aos empresários, sendo a escolha mais segura para quem busca robustez institucional e confiança legal.
A Flórida, por outro lado, costuma ser preferida por empresas que pretendem estabelecer presença física no estado no futuro. Já Wyoming vem se consolidando como uma das alternativas mais vantajosas, oferecendo baixo custo de manutenção, regras simplificadas e excelente nível de confidencialidade, ideal para estruturas internacionais que prezam por eficiência e discrição.
Exemplo real
Um cliente da TelliCoJus com operação digital voltada ao mercado europeu decidiu abrir uma LLC em Wyoming. A escolha garantiu economia tributária, confidencialidade sobre os sócios e aprovação em instituições financeiras rapidamente por meio de fintechs e bancos locais.
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3. Abrir juridicamente a empresa nos EUA
Para abrir uma empresa nos Estados Unidos, é necessário cumprir alguns requisitos formais que asseguram o registro legal e o funcionamento da estrutura de maneira profissional. O primeiro deles é escolher um nome empresarial disponível, que deve ser pesquisado diretamente no site do governo do estado onde a empresa será registrada.
Essa verificação é essencial para evitar conflitos com marcas existentes e garantir a aceitação do registro. Também é recomendável garantir o domínio online com o mesmo nome, especialmente se a empresa tiver atuação digital.
Outro item obrigatório é a contratação de um Registered Agent, um agente autorizado no estado de registro, responsável por receber documentos legais e correspondências oficiais em nome da empresa. Esse serviço é exigido por lei e pode ser prestado por empresas especializadas, inclusive com atendimento multilíngue.
Além disso, é preciso estabelecer um endereço virtual comercial nos Estados Unidos. Esse endereço será utilizado para fins de registro da empresa, abertura de contas bancárias, relacionamento com instituições financeiras e envio de documentos regulatórios.
Importante: caixas postais (P.O. Box) não são aceitas. O endereço deve ser físico e validado pelas autoridades locais.
Regras de naming + pesquisa de disponibilidade
A escolha do nome da empresa nos Estados Unidos vai além da criatividade. Existem regras específicas que precisam ser seguidas, e ignorá-las pode resultar na rejeição do pedido de registro. Em geral, o nome não pode ser idêntico nem muito semelhante ao de outra empresa já registrada no mesmo estado. Também não pode conter termos restritos como “Bank”, “Trust”, “Insurance” ou “University”, a menos que haja autorização expressa dos órgãos reguladores estaduais ou federais.
Além disso, alguns estados exigem que o nome reflita o tipo societário escolhido. Por exemplo, empresas registradas como LLC devem incluir “Limited Liability Company” ou a sigla “LLC” no nome. Já as C‑Corps normalmente precisam conter palavras como “Corporation”, “Incorporated” ou suas variações.
A verificação da disponibilidade é feita diretamente no site oficial do Secretário de Estado (Secretary of State) da jurisdição escolhida. A pesquisa é simples e gratuita, permitindo checar se há nomes iguais ou conflitantes registrados. Porém, é importante lembrar que a aprovação do nome no estado não garante o uso irrestrito em âmbito nacional.
Por isso, é altamente recomendável verificar também a disponibilidade do domínio (.com) e, se for o caso, considerar o registro da marca junto ao USPTO (United States Patent and Trademark Office). Empresas digitais, por exemplo, devem priorizar nomes curtos, facilmente memorizáveis e com presença online garantida. A escolha estratégica do nome contribui para a credibilidade da operação e evita riscos legais futuros.

Como contratar Registered Agent e Virtual Office
Para que uma empresa estrangeira seja devidamente registrada nos Estados Unidos, é obrigatório contar com um Registered Agent no estado de constituição. Esse agente é responsável por receber documentos legais, comunicações oficiais e notificações do governo em nome da empresa, inclusive intimações judiciais, se houver. O Registered Agent deve ter endereço físico no estado escolhido e estar disponível durante o horário comercial local.
Esse serviço pode ser contratado facilmente por meio de empresas especializadas, com custos anuais que variam entre US$ 100 e US$ 300. É essencial escolher prestadores com boa reputação, pois o não recebimento de documentos por falhas do agente pode gerar penalidades e complicações legais para a empresa.
4. Emitir o EIN (Employer Identification Number) à distância
O EIN (Employer Identification Number) é o equivalente ao CNPJ brasileiro nos Estados Unidos. Emitido pelo IRS (Internal Revenue Service), o EIN é indispensável para qualquer empresa operar legalmente: ele permite abrir contas bancárias, contratar serviços, emitir notas fiscais, registrar funcionários e cumprir obrigações fiscais.
Para estrangeiros, a solicitação pode ser feita à distância, sem a necessidade de estar nos EUA. Há duas formas principais de obtenção: envio do formulário SS-4 por fax/correio diretamente ao IRS, ou por meio de um representante autorizado no país. Em 2025, essa segunda opção tornou-se a mais recomendada, já que permite acelerar o processo e garantir o correto preenchimento da documentação, especialmente após as novas exigências de compliance.
Documentos necessários e tempo de obtenção do EIN
Para obter o EIN, a empresa precisará apresentar:
- Formulário SS-4 devidamente preenchido;
- Documento oficial da empresa (Articles of Organization ou Certificate of Incorporation);
- Passaporte do responsável legal;
- Autorização de representação (caso utilize intermediário).
O tempo médio de emissão varia de 2 a 4 semanas, podendo ser reduzido quando o processo é conduzido por prestadores experientes que mantêm relacionamento direto com o IRS.
O que muda após o alerta de 2024 do IRS sobre KYC
Desde o segundo semestre de 2024, o IRS passou a aplicar diretrizes mais rígidas relacionadas ao KYC (Know Your Customer). Agora, empresas estrangeiras que solicitam o EIN devem fornecer informações mais detalhadas sobre seus beneficiários finais (UBOs), além de, em alguns casos, apresentar evidências da operação internacional (como website, contratos ou planejamento estratégico).
Isso significa que estruturas genéricas ou empresas sem finalidade clara podem ter o pedido de EIN negado ou bloqueado. A partir de 2025, tornou-se essencial apresentar uma estrutura bem definida e real, com documentação que comprove a intenção operacional no mercado externo.
Alerta compliance: Empresas que não respeitam essas novas exigências podem enfrentar recusa do EIN, invalidação da empresa junto a bancos e até suspensões em registros estaduais. Por isso, o acompanhamento jurídico especializado não é apenas recomendável, é indispensável.
Na TelliCoJus, realizamos todo o processo de obtenção do EIN para nossos clientes, garantindo conformidade com o IRS, agilidade e tranquilidade em cada etapa da estruturação. Conheça nossos serviços.

5. Abrir conta bancária nos EUA
Após obter o EIN, o próximo passo fundamental é abrir uma conta bancária corporativa nos Estados Unidos. Essa conta será a base operacional da empresa: é por meio dela que o empresário poderá receber em dólar, realizar pagamentos internacionais, contratar plataformas digitais e operar com eficiência no exterior.
Felizmente, abrir conta nos EUA em 2025 é cada vez mais viável para estrangeiros, mesmo sem presença física no país. Isso se deve à ampliação de fintechs especializadas e à digitalização de processos bancários. Ainda assim, o processo exige atenção ao compliance financeiro e às novas regras de KYC/AML.
Requisitos de KYC/AML e dicas de aprovação
Tanto bancos tradicionais quanto fintechs exigem que a empresa comprove sua estrutura, legitimidade e atividade econômica. Entre os documentos normalmente exigidos estão:
- Contrato social da empresa (Articles of Organization ou Incorporation);
- EIN válido e emitido;
- Endereço comercial virtual nos EUA;
- Site institucional ativo, com domínio próprio;
- Documentos dos beneficiários finais (passaporte e comprovante de residência);
- Declaração sobre a natureza da operação e origem dos fundos.
Empresas com estrutura transparente e presença digital ativa têm muito mais chances de aprovação. Uma dica estratégica é registrar um domínio próprio (.com) e criar um site institucional simples, com apresentação da marca, dos serviços e dados de contato.

Para brasileiros sem presença física nos EUA, as fintechs são as opções mais ágeis, principalmente para quem atua em negócios digitais, consultoria, marketing ou investimentos.
No entanto, possuir uma conta bancária corporativa em um banco comercial é fundamental para estruturas mais robustas. Até mesmo, por que muitas fintechs pedem que cadastrem a conta bancária corporativa da empresa para a conta na fintech continuar válida. Muitas fintechs abrem as contas rapidamente, mas posteriormente pedem mais dados e documentos e é nessa etapa que muitas contas são fechadas.
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Compliance anual: relatórios, taxas e contabilidade remota
Abrir uma empresa nos Estados Unidos é apenas o começo. Para manter a estrutura ativa e legal, é necessário cumprir com as obrigações fiscais e contábeis todos os anos, mesmo que a empresa não tenha movimentação financeira.
Formulários federais (1040‑NR, 5472, 1120)
Os três principais formulários exigidos para estrangeiros são:
- 5472: obrigatório para LLCs de sócio único com beneficiário estrangeiro. Deve ser apresentado junto ao Formulário 1120;
- 1120: declaração de imposto corporativo (mesmo para empresas sem receita);
- 1040-NR: aplicável em casos onde há remuneração direta para o estrangeiro com origem nos EUA.
O envio desses formulários deve ser feito até abril do ano seguinte ao exercício fiscal. O descumprimento acarreta multas que podem ultrapassar US$ 25 mil por ano, por formulário.
Penalidades por atraso e como evitá‑las
As penalidades do IRS por atraso ou omissão são severas e automáticas. Além da multa padrão, a empresa pode ser classificada como inativa, impedida de operar e até sofrer bloqueios bancários. Por isso, manter uma contabilidade remota regular com profissionais especializados é fundamental.
Para uma empresa ser considerada uma LLC isenta de impostos federais nos EUA, é preciso cumprir alguns requisitos, como:
- O sócio não pode ser uma pessoa física residente fiscal nos EUA;
- A empresa somente pode ter um sócio no quadro societário, seja uma pessoa física estrangeira ou uma pessoa jurídica estrangeira;
- Não pode ter receita de origem nos EUA, ou seja não pode vender para pessoas jurídicas ou físicas que sejam residentes fiscais dos EUA. Também não pode ter nenhum outro vínculo que gere engajamento na economia americana.
Dica de especialista
Contrate serviços contábeis nos EUA que já compreendam as obrigações de empresas estrangeiras. A TelliCoJus oferece esse acompanhamento anual em português, levando em conta os prazos e alertas automáticos para evitar multas e sanções.
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Próximos passos: licenças, vistos de empreendedor e escalonamento
Após a abertura e regularização da empresa nos Estados Unidos, é hora de pensar estrategicamente nos próximos passos que podem impulsionar sua operação. Dependendo do tipo de atividade, do mercado de atuação e do plano de expansão, pode ser necessário obter licenças específicas, solicitar vistos de empreendedor ou estruturar uma operação preparada para escalar globalmente.
Licenças comerciais e regulatórias
Alguns modelos de negócio nos EUA exigem licenças específicas para operar legalmente, especialmente em áreas como consultoria financeira, importação/exportação, alimentos, investimentos ou serviços regulados. A exigência varia de estado para estado, podendo incluir licenças estaduais, municipais e federais.
Antes de iniciar a operação comercial, é fundamental verificar se a sua atividade demanda alguma autorização específica, o que, inclusive, facilita a abertura de contas e o relacionamento com instituições financeiras.
Vistos de Empreendedor: E‑2 e L‑1
Empresários que planejam residir legalmente nos Estados Unidos ou expandir sua presença física podem optar por vistos voltados a negócios. Os mais utilizados são:
- Visto E-2: disponível para cidadãos de países com tratado comercial com os EUA (como Itália, Alemanha ou Espanha). Permite residência temporária mediante investimento substancial em uma empresa americana. Muitos brasileiros com dupla cidadania utilizam essa via.
- Visto L-1: ideal para quem já possui uma empresa no Brasil e deseja abrir uma filial nos Estados Unidos. Permite a transferência de executivos ou sócios para a nova operação americana, desde que a empresa brasileira continue ativa.
Ambos os vistos viabilizam presença física, acesso a crédito, contratação de funcionários e crescimento local estruturado.
Escalonamento e planejamento jurídico para captar investimentos
A estruturação de uma empresa nos Estados Unidos deve ser pensada além do setup inicial. Conforme a operação cresce, pode ser necessário adaptar a estrutura societária (como migrar de uma LLC para C-Corp), formalizar contratos com fornecedores e investidores estrangeiros, abrir novas subsidiárias ou mesmo proteger marcas e propriedade intelectual localmente.
Essas decisões impactam diretamente o modelo tributário, a atratividade para investimentos e a segurança jurídica da operação. Por isso, ter uma assessoria especializada em crescimento e expansão internacional é um diferencial estratégico.
Empresas que desejam atrair investidores institucionais (como fundos de venture capital), por exemplo, geralmente precisam migrar, normalmente em Delaware, sua estrutura de LLC para C‑Corp, que é o formato preferido pelo mercado financeiro. Essa migração deve ser feita de forma estratégica e orientada juridicamente, para preservar os ativos e a contabilidade consolidada da operação.
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Custos estimados de abrir uma empresa nos EUA em 2025
Abrir uma empresa nos Estados Unidos envolve custos iniciais e recorrentes que variam conforme o tipo societário, estado de registro e complexidade da operação. Em 2025, com a digitalização de serviços e maior competitividade entre prestadores, o custo-benefício para empresários estrangeiros tornou-se ainda mais atrativo, especialmente para quem conta com assessoria especializada.
Abaixo, listamos os principais custos envolvidos na estruturação de uma LLC com sócio estrangeiro, considerando um cenário médio de operação internacional:
Importante: Esses valores são indicativos e podem variar com o porte da empresa, complexidade do modelo de negócios e necessidade de vistos ou licenças adicionais.
O que considerar além dos custos?
Muitos empresários cometem o erro de focar apenas nos custos aparentes da abertura. No entanto, o verdadeiro diferencial competitivo está na estruturação correta da empresa, que evita multas, bloqueios bancários e perdas de credibilidade.
Com o apoio da TelliCoJus, você não apenas reduz os riscos, mas também garante uma estrutura escalável e reconhecida globalmente, pronta para operar com segurança jurídica e eficiência fiscal.
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Riscos e erros comuns que uma assessoria internacional pode evitar
Abrir uma empresa nos Estados Unidos por conta própria pode parecer simples à primeira vista, mas há diversos gargalos ocultos que podem comprometer todo o projeto se não forem bem conduzidos. Entre os riscos mais comuns, destacam-se:
- Escolha equivocada do tipo societário, gerando bitributação ou inviabilidade bancária;
- Registro em estado inadequado, resultando em altos custos e baixa proteção jurídica;
- Documentação mal preenchida no EIN, levando à recusa do IRS ou atrasos críticos;
- Falta de envio dos formulários fiscais obrigatórios, gerando multas severas e bloqueios;
- Falta de estrutura digital visível, o que impede aprovação bancária ou fintechs.
Além disso, a ausência de suporte jurídico internacional pode expor o empresário a riscos de não conformidade com o FATCA, leis de AML (Anti-Money Laundering) e restrições operacionais futuras.
Na TelliCoJus, esses gargalos são eliminados já na fase inicial de diagnóstico. Mapeamos todos os pontos críticos da operação e desenhamos uma estrutura internacional sob medida, com respaldo jurídico, fiscal e bancário.
Nossa equipe multidisciplinar atua em mais de 50 jurisdições, em 11 idiomas, oferecendo soluções completas que vão muito além da abertura da empresa. Garantimos que cada cliente opere de forma segura, legal e preparada para crescer globalmente.
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Estudos de caso: clientes TelliCoJus
Para ilustrar os benefícios práticos da estruturação internacional correta, destacamos dois exemplos reais de clientes atendidos pela TelliCoJus:
1. Infoprodutora brasileira com faturamento de R$ 600 mil/mês:
A estrutura no Brasil resultava em mais de R$ 200 mil/mês em impostos. Após abrir uma LLC em Delaware com contas em bancos comerciais e fintechs americanas, a empresa reduziu sua carga tributária em 72%, passou a operar em dólar e expandiu seus serviços para 8 países. Tudo isso com total conformidade jurídica e fiscal.
2. Holding familiar com ativos imobiliários no Brasil e Ásia: Buscando blindagem patrimonial e sucessão internacional, essa família estruturou uma LLC em Wyoming e outras offshores, agregando sigilo societário e eficiência na sucessão. A operação eliminou riscos de inventário no Brasil e protegeu ativos em múltiplas moedas.
Esses casos demonstram que não se trata apenas de abrir uma empresa offshore, mas sim de desenhar uma estrutura internacional estratégica e personalizada, para que ela gere resultados concretos.
Abra sua empresa nos EUA com total respaldo e segurança
Como falamos neste artigo, abrir uma empresa nos Estados Unidos em 2025 pode ser o passo definitivo para sua liberdade empresarial. Além de reduzir impostos, ampliar a segurança jurídica e blindar seu patrimônio, essa decisão pode colocar sua empresa em um dos ecossistemas de negócios mais respeitados do mundo.
Mas para que essa decisão realmente traga resultados, é essencial contar com respaldo técnico, jurídico e contábil adequado, que se atente a cada detalhe, da jurisdição ideal até o envio do formulário 5472. Do contrário, o que era para ser uma vantagem competitiva pode se transformar em um risco oculto e caro.
Na prática, erros na escolha do estado, na definição do tipo societário ou no preenchimento do EIN já causam prejuízos para centenas de empresários brasileiros todos os anos. E os riscos aumentam quando não há conhecimento profundo sobre compliance fiscal, exigências do IRS e obrigações internacionais.
Na TelliCoJus, oferecemos uma assessoria internacional completa para estruturar sua empresa nos EUA de forma legal, eficiente e personalizada. Chega de operar sob insegurança jurídica, tributação sufocante e demais limitações que o Brasil oferece.
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