Brasil é o 6º pior país para fazer negócios no mundo: veja como isso afeta a sua empresa
Manter um negócio em um país complexo como o Brasil sempre foi um desafio constante e os dados mais recentes confirmam o motivo. Considerado um dos ambientes empresariais mais hostis do planeta, o país ocupa a 6ª posição no ranking de jurisdições mais complexas do mundo para fazer negócios, segundo o Global Business Complexity Index 2025 (GBCI), elaborado pela TMF Group.
A classificação reflete um conjunto de fatores fiscais, regulatórios e administrativos que transformam o cenário brasileiro em um verdadeiro campo minado para empresários. A complexidade é tão alta que manter uma empresa ativa e competitiva se tornou, para muitos, uma batalha diária pela sobrevivência. Diante desse cenário, empresários que buscam crescer e expandir suas operações precisam compreender os riscos e, principalmente, encontrar formas de mitigar os impactos negativos de manter seus negócios em uma das jurisdições mais desafiadoras do mundo.
Neste artigo, você vai entender os principais fatores que colocam o Brasil nessa posição desconfortável, quais jurisdições também lideram o ranking de complexidade e, o mais importante: quais os países que oferecem ambientes mais simples, seguros e favoráveis para empresas e investidores. Além disso, apresentamos exemplos de boas práticas adotadas por países que lideram o ranking de menor complexidade e mostramos como empresários brasileiros podem se beneficiar dessas soluções para proteger sua empresa, seu patrimônio e conquistar liberdade para fazer negócios, sem depender da instabilidade nacional.
Brasil: A 6ª jurisdição mais complexa do mundo para ter uma empresa
O relatório do Global Business Complexity Index 2025 (GBCI), coordenado pela TMF Group, destacou o Brasil entre os 10 piores países para se fazer negócios, com um ranking liderado por: 1º França, 2º Grécia, 3º México, 4º Colômbia, 5º Turquia, 6º Brasil, 7º Bolívia, 8º Itália, 9º Peru, 10º Cazaquistão.

O estudo analisou 79 países com base em 292 critérios relacionados a aspectos fiscais, regulatórios e administrativos e revelou que o Brasil continua preso a um emaranhado burocrático que atrasa negócios, sufoca empreendedores e desestimula investimentos.
A principal razão do Brasil ocupar uma das piores posições do ranking é a combinação explosiva de burocracia, instabilidade tributária, insegurança jurídica e sistema fiscal ultrapassado. Mesmo após a promulgação da reforma tributária, os efeitos práticos ainda não foram sentidos, e o empresariado segue submetido a um labirinto de regras mutáveis, alíquotas excessivas e interpretações fiscais imprevisíveis.
O relatório ainda identificou o Brasil na liderança mundial em obrigatoriedades fiscais e complexidade contábil, graças às constantes mudanças nas normas, exigências de declarações duplicadas e dificuldades para operar em conformidade mesmo com equipes especializadas. “Apesar dos avanços significativos impulsionados pela tecnologia, fazer negócios no Brasil continua complexo em termos de governança geral, especialmente no que diz respeito às transações que garantem o registro e o pagamento correto dos impostos”, afirmou a TMF Brasil sobre os resultados do estudo.
Outros fatores agravantes, que justificam a atual posição do Brasil, incluem:
- Alta insegurança jurídica e interpretações divergentes entre tribunais;
- Excesso de obrigações acessórias e declarações redundantes;
- Custo elevado para manutenção contábil e fiscal;
- Elevada intervenção estatal em relações comerciais e trabalhistas.
Além disso, o relatório do GBCI 2025 reforça que, mesmo com iniciativas de digitalização e simplificação, o Brasil segue enfrentando dificuldades na implementação prática dessas soluções. O eSocial, a nota fiscal eletrônica e outros sistemas digitalizados ainda exigem alto grau de conhecimento técnico, e não eliminaram a redundância de processos.
Para pequenas e médias empresas, o custo de compliance é desproporcional à capacidade de geração de receita, o que inibe a formalização e prejudica a competitividade interna e externa. Outro ponto relevante é o tempo médio para abrir, regularizar ou encerrar uma empresa no Brasil, que continua entre os mais longos do mundo, tornando a experiência empreendedora excessivamente onerosa e imprevisível.
Esses fatores consolidam a imagem do Brasil como um ambiente jurídico-tributário disfuncional, onde empreender exige não apenas expertise no próprio negócio, mas também uma estrutura paralela dedicada exclusivamente à sobrevivência burocrática.
O que há em comum entre os países com alta complexidade empresarial?
Ao observar os dez países mais complexos para se fazer negócios, uma série de padrões se repete. França, Grécia, México, Colômbia, Turquia, Brasil, Bolívia, Itália, Peru e Cazaquistão enfrentam altos níveis de burocracia, legislações fiscais voláteis e um ambiente institucional instável. Em muitos desses países, há forte intervenção estatal, mudanças constantes nas regras, dificuldade de acesso a dados confiáveis e múltiplas camadas regulatórias que exigem tempo, dinheiro e equipes jurídicas altamente especializadas.
Outro ponto comum é a insegurança jurídica, que surge de interpretações divergentes entre órgãos e tribunais, além de instabilidades políticas recorrentes. Essas características tornam praticamente impossível prever custos de operação, planejar investimentos ou garantir o cumprimento regulatório com tranquilidade. Países como Brasil, Turquia e México, por exemplo, sofrem com leis tributárias ambíguas, excesso de obrigações acessórias e elevada interferência do governo nas relações empresariais.
Na prática, isso cria um ambiente em que crescer ou manter um negócio em conformidade é uma tarefa arriscada, cara e desestimulante, o que explica por que essas jurisdições figuram entre as mais complexas do mundo, segundo o Global Business Complexity Index 2025.
Em resumo, o estudo elencou países com sistemas e desafios semelhantes, cujos obstáculos recaem nos empresários:
- São economias com forte presença estatal;
- Possuem alto nível de regulação intrusiva;
- Têm sistemas tributários ineficientes, caros e oscilantes;
- Alto nível de insegurança jurídica e instabilidade institucional;
- Muitas burocracias administrativas obsoletas e sem sentido.
Esses entraves não apenas afugentam investidores internacionais, como também desincentivam empresários locais a expandirem seus negócios. Enquanto países mais simples oferecem previsibilidade, eficiência e segurança para o ambiente corporativo, as jurisdições mais complexas geram custos desnecessários, atrasos operacionais e risco permanente de sanções por descumprimento acidental de regras mal interpretadas.
A diferença de abordagem entre esses dois grupos é gritante: em economias desenvolvidas, como Irlanda, por exemplo, o Estado funciona como facilitador; já nos países listados como mais complexos, como o Brasil, o empresário precisa constantemente se defender do próprio sistema. Isso reforça a importância de repensar o local onde sua empresa está estabelecida e de buscar alternativas estratégicas que não estejam presas às ineficiências e armadilhas de um modelo obsoleto.
Onde fazer negócios com mais segurança e simplicidade?
Na outra ponta do ranking estão as jurisdições que tornam a vida do empresário mais simples e previsível. Segundo o GBCI 2025, os 10 países mais favoráveis para fazer negócios são: 1º Ilhas Cayman, 2º Dinamarca, 3º Ilhas Virgens Britânicas, 4º Curaçao, 5º Hong Kong, 6º Nova Zelândia, 7º Noruega, 8º Estados Unidos, 9º Jersey, 10º Irlanda.

Esses países têm em comum a simplificação de processos, previsibilidade fiscal, sistemas digitais integrados e, na maioria dos casos, uma base legal fundamentada na Common Law, um sistema jurídico que assegura maior respeito à liberdade contratual e proteção da propriedade privada.
Ainda segundo o relatório, na Dinamarca, por exemplo, é possível abrir uma empresa de forma totalmente digital, com exigências mínimas e alta confiança institucional. Já as Ilhas Cayman e as Ilhas Virgens Britânicas oferecem ambientes altamente seguros para estruturas offshore, com mínima interferência estatal e elevada confidencialidade. Países como Irlanda e Nova Zelândia conciliam baixa burocracia com altos padrões de governança, sendo ideais para negócios, principalmente locais e algumas operações internacionais.
Para o empresário brasileiro, estudar essas jurisdições não é apenas uma curiosidade estratégica: é uma oportunidade concreta de transformar completamente sua operação. Estruturar parte do negócio ou do patrimônio em países como esses permite se libertar da burocracia do Brasil, garantir previsibilidade e operar em cenários com regras claras e favoráveis a você. Essa é uma solução real para quem deseja escalar suas operações, proteger seus ativos e conquistar liberdade econômica em um ambiente mais seguro e confiável.
O que o Brasil pode aprender com as melhores jurisdições?
Para sair das piores posições no ranking de complexidade corporativa, o Brasil precisa adotar uma postura mais pró-mercado. E, para isso, pode observar os países que lideram a lista das jurisdições mais simples para fazer negócios. O que essas nações têm em comum não é necessariamente ausência de impostos, mas sim a clareza das regras, o respeito à iniciativa privada e o incentivo ao ambiente empreendedor.
De acordo com a pesquisa, a Irlanda, por exemplo, se destaca por ter um sistema tributário objetivo, baixa carga para empresas e processos digitalizados. Já a Nova Zelândia mantém uma política regulatória enxuta e transparente, com regras que priorizam a autonomia empresarial. Em Hong Kong, a agilidade para abertura de empresas e a segurança jurídica são fatores centrais que atraem investidores do mundo todo.
E para que o cenário brasileiro melhore a longo prazo, o país precisa adotar medidas para garantir mais previsibilidade, digitalização e estabilidade institucional, que são mais eficazes do que o excesso de controle e a complexidade desenfreada, como é a atual situação no Brasil. Por isso, é fundamental:
- Estimular a desburocratização com foco no empresário;
- Investir em plataformas digitais integradas e intuitivas;
- Reduzir a margem de interpretação da lei, garantindo maior segurança jurídica;
- Adotar políticas de simplificação fiscal com foco no longo prazo.
Mais do que copiar modelos estrangeiros, o Brasil precisa adaptar boas práticas globais à sua realidade, priorizando quem gera valor, emprego e crescimento: o empresário. Porém, sabemos que o país está longe de aplicar essas melhorias, pelo contrário: está indo em direção oposta a das melhores jurisdições mundiais.
Como os empresários podem reduzir o impacto negativo nos negócios?

Diante de um ambiente cada vez mais hostil, muitos empresários já entenderam que depender exclusivamente do Brasil é um risco. A saída mais estratégica para preservar negócios e patrimônio está em descentralizar, seja por meio de estruturas jurídicas internacionais, contas no exterior ou pela realocação da operação em países com melhor previsibilidade e segurança jurídica.
A internacionalização de negócios é uma estratégia que permite que a empresa opere com maior liberdade, aproveitando regimes fiscais mais vantajosos, ambientes regulatórios mais estáveis e sistemas financeiros mais sólidos. Além disso, possibilita proteger ativos contra congelamentos, execuções injustas e intervenções estatais abusivas.
A construção de uma estrutura internacional sólida não se trata apenas de fugir de impostos, mas de garantir sobrevivência, expansão empresarial e blindagem patrimonial. Para empresários com visão de longo prazo, isso significa assumir o controle sobre onde e como seus negócios estarão nos próximos anos: livres das amarras burocráticas e da instabilidade nacional brasileira.
Países listados no ranking, como Ilhas Cayman, Ilhas Virgens Britânicas e Hong Kong, além de figurarem entre os mais favoráveis para negócios, também estão entre as jurisdições offshore mais consolidadas e respeitadas do mundo. Esses países são referência global quando o assunto é proteção patrimonial, eficiência fiscal e segurança jurídica.
Empresários que escolhem estruturar seus negócios nessas jurisdições, acessam não apenas benefícios fiscais, mas também uma infraestrutura financeira internacional de alto nível, com acesso facilitado a contas bancárias multicurrency, investimentos no exterior e conexões com grandes hubs econômicos.
Por oferecerem ampla confidencialidade, baixo risco de interferência estatal e sistemas legais robustos baseados na Common Law, esses países favorecem a previsibilidade e a liberdade contratual, ajudando empresários a terem um ambiente de negócios mais flexível e vantajoso para operar.
O cenário brasileiro impõe uma decisão estratégica
O Global Business Complexity Index 2025, publicado pela TMF Group, escancara uma realidade que muitos empresários brasileiros já sentem na prática: o Brasil segue entre os ambientes mais hostis e burocráticos do planeta para se fazer negócios. Estar na 6ª posição entre as jurisdições mais complexas do mundo significa enfrentar diariamente altos custos operacionais, instabilidade fiscal, incerteza jurídica e um sistema público que, ao invés de facilitar, impõe obstáculos a quem empreende.

Enquanto isso, outras nações avançam com políticas mais simples, sistemas digitais, segurança jurídica e previsibilidade tributária, elementos que criam um verdadeiro ambiente de negócios saudável e estimulante. Jurisdições como Ilhas Cayman, Irlanda, EUA e Hong Kong provam que é possível conciliar eficiência, liberdade econômica e desenvolvimento empresarial. E é lá que você merece estar!
Para o empresário brasileiro, esse cenário impõe uma escolha estratégica: continuar refém de um sistema ineficiente ou buscar alternativas mais sólidas e seguras fora do país. Com as estruturas corretas, é possível proteger sua operação, seu patrimônio e conquistar sua liberdade de maneira segura, legal e eficaz.
E é justamente nesse cenário desafiador que a TelliCoJus se destaca como referência em internacionalização de empresas e blindagem patrimonial com estruturas offshore. Atuamos em mais de 50 jurisdições pelo mundo, ajudando empresários dos mais diversos segmentos a operarem com segurança jurídica, eficiência tributária e liberdade empresarial no exterior.
Nosso time multidisciplinar é especializado em construir estruturas internacionais personalizadas, garantindo que você tenha acesso às melhores estratégias globais, sem depender das limitações e instabilidades do sistema brasileiro.
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